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Calouros de Jornalismo e Publicidade participam do Trote Solidário

Quem entrou no Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv), na quinta-feira, dia 12, teve uma surpresa. Além da agitação cotidiana dos acadêmicos, um espaço especial abrigava seis cães que esperavam, felizes, encontrar um novo lar. E encontrar um novo lar para esses bichinhos era o desafio dos calouros de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, que participaram do ‘Trote Solidário’, organizado pelos acadêmicos veteranos do curso de Comunicação que integram o Projeto Envolver.


O trote aconteceu dentro da faculdade e os calouros, com a orientação e instrução dos veteranos, deveriam criar campanhas, partindo da ideia ‘Adote um veterano de rua’, para promover a adoção dos cães. Cada equipe ficou responsável por um cachorro e tinha que desenvolver uma estratégia para que o animal fosse adotado.


Em menos de meia hora de trabalho a equipe dos alunos Mariana Baufleur, Letícia Pecharka e Junior achou um lar para a cadelinha Nenê. A ideia do grupo era desenvolver uma sessão de fotos para apresentar a cadela para os possíveis donos, porém, nem precisou. “A gente não precisou fazer nada, a Nenê fez tudo sozinha. Ela é apaixonante”, contou Mariana, feliz por ter encontrado um lar para Nenê. Já a equipe composta por Luciane Menegassio Casal, de Publicidade e Propaganda, e Natália Karolina Stankevicz, de Jornalismo, tiveram a ideia de abordar as pessoas em frente a cantina. As responsáveis pelo cachorro São Miguel conversaram e distribuíram vários folhetos para ajudar o seu amiguinho, que no fim conseguiu achar um lar.


As demais equipes colocaram em prática a ideia de passar nas salas de aulas de toda a Uniuv, entregando panfletos e mostrando como seus amiguinhos eram lindos e simpáticos. “O legal foi entrar nas salas, levar o cachorro, principalmente o Bolt, pois ele tinha uma deficiência nas patas. Nós achávamos que seria difícil ele ser adotado, mas ele foi um dos primeiros”, conta a acadêmica do terceiro ano, Mariane Rengel Huryn.


Paula e Leandro resolveram abordar as pessoas pelo psicológico. Ambos contavam toda a história da cadelinha Lila, que estava com muito medo da chuva e do excesso de pessoas em sua volta. Infelizmente, ela ainda não achou um lar. Além dela, Rabo Mole, que era o único cão de porte grande do evento, também voltou para casa com seus tutores provisórios.


 


Organizadores comemoram sucesso no evento


Os responsáveis pelo evento foram os acadêmicos Bruno Marcinichen, Marina Silva Costa, Lucas Ferreira e Renan Senff. A ideia partiu, inicialmente, do acadêmico Bruno Marcinichen, do quinto semestre de Publicidade e Propaganda. “Queria fazer um trote que agregasse algo mais aos calouros e para a sociedade”, conta.  Para Marina, acadêmica do sétimo semestre de Publicidade e Propaganda, o trote solidário é aquele sem humilhação, que busca uma boa causa e tenta resolver da melhor maneira possível um problema social. Os organizadores do evento contam que dos seis cachorros colocados para adoção, apenas dois ficaram sem um lar definitivo, continuando com seus tutores, protetores independentes que oferecem lares provisórios aos animais abandonados.


Segundo o acadêmico do quinto semestre de Publicidade e Propaganda, Vitor Ilkiu, a iniciativa do projeto é muito interessante, pois ao invés de fazer um trote tradicional, os calouros estão fazendo um bem para os animais. Enfatizando ainda mais a importânicia do evento e sua efetivação nos cursos de Comunicação, a acadêmica de Publicidade e Propaganda, Kathleen Hoberg, lembra que em 2014, quando era caloura, o trote também foi solidário. “O nosso foi a arrecadação de leite, e esse ano achei muito bacana ser sobre os cães.  É uma questão que está crescendo na nossa sociedade, é uma realidade que estamos vivendo”, afirma


 


Uniuv se destaca com o Trote Solidário


O trote nos calouros é uma prática comum nas instituições de ensino brasileiras. Algumas são referência por trotes violentos ou humilhantes. Já na Uniuv, há alguns anos, a prática do trote solidário tem se destacado. Para o Alysson Frantz, reitor da Uniuv, o trote solidário substitui os trotes tradicionais e é eficaz para o engajamento social. “Quando passou a se usar os trotes solidários, inverteu-se a imagem. Ao invés de você pegar o ruim, de ficar com aquela imagem ruim, você passa a usar a recepção aos calouros com um fim útil”, comenta.  Frantz ainda fala sobre os vários casos de cachorros abandonados a própria sorte, que passam por condições climáticas difíceis, maus tratos e falta de alimentação. “O trote solidário engaja o acadêmico não só com o seu curso, havendo comprometimento com os demais acadêmicos, mas também num compromisso com a sociedade”, diz.


Seguindo a mesma linha de pensamento o vice-reitor, Lucio Kurten dos Passos, conta que a Uniuv apoia todo e qualquer evento que seja para fazer o bem para uma pessoa ou para um animal, desde que a sociedade entenda isso como uma ação social. “Nós incentivamos qualquer tipo de trote desde que seja um trote solidário, que seja um trote do bem, sem agreções, sem brincadeiras indesejadas, mas que seja para fazer coisas boas”, explica.


Os organizadores do evento ainda destacaram que não foi só o engajamento de professores e acadêmicos que resultou no sucesso do evento. A ação só foi positiva porque empresas como a VetVale, Toytosa, Vila Animal e Coradin apoiaram e ajudaram em todas as ações.


 


Texto: Neli de Oliveira, Gisele Ovitski, Gisele Litwinski, Karoline Weber, Luciana Ignaszevski e Paulo Spunar

por: UNIUV

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