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Uniuv: formando gerações e sonhos


  No dia em que o Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv) comemora seus 37 anos, o jargão “formando gerações”, utilizado como slogan publicitário da Instituição, comprova que, na verdade, seu significado vai muito além do pretendido.


  As histórias mudam, mas o lugar ainda é o mesmo. Aline Marques Czezeski, acadêmica do quarto semestre de Publicidade e Propaganda da Uniuv e seu pai, Geraldo Czezeski, gerente da Caixa Econômica de Porto União, formado em Ciências Econômicas pela então Faculdade de Ciências Econômicas (Face), são o exemplo de como uma instituição de ensino superior é parte fundamental na formação de uma sociedade.


  Czezeski conta que escolheu a Uniuv porque na época trabalhava em um escritório de contabilidade, mas não tinha condições para estudar em outras cidades e fazer o curso de Ciências Contábeis. Aline garante que a família não interferiu em suas escolhas. Além disso, optou por Publicidade e Propaganda por achar que é um curso muito abrangente. “Mesmo não acreditando ser muito criativa para isso, escolhi mais por gostar de mexer em programas de criação e design”, explica.


  Geraldo diz ter se sentido orgulhoso e conta como foi o momento em que, em família, foi fazer a matrícula de Aline. “No dia, fomos atendidos por uma senhora que já trabalhava na secretaria na minha época e para minha surpresa, fui reconhecido por ela”, lembra o antigo aluno.


  As diferenças da Face com a atual Uniuv são evidentes. A informatização e a especialização dos professores garantem hoje aos alunos uma formação mais completa e direcionada à pratica.


  Geraldo acredita que uma das maiores diferenças dos colegas de sua época para os alunos de hoje em dia seja as facilidades proporcionadas pela modernidade no método de ensino que exigem responsabilidade maior dos acadêmicos na hora de enfrentar o mercado de trabalho. “Com a grande disputa pelas vagas disponíveis no mercado, torna-se cada vez mais difícil conseguir um bom emprego, por isso o aluno precisa aproveitar ao máximo os estudos, pois se destacam os melhores”, ressalta.


  A faculdade talvez seja uma das épocas mais importantes, no que diz respeito ao círculo social, já que leva as pessoas a se entrosarem com grupos de mesmos interesses e finalidades profissionais e de futuro. Talvez por isso, pai e filha não tenham titubeado no quesito ‘do que você gosta/gostava mais’. “Gosto de saber que lá eu encontro os meus amigos e que juntos estamos contribuindo com a formação de cada um”, comenta Aline. O pai concorda e emenda: “Sinto muita saudade da amizade e união da nossa turma”.


  Geraldo ainda lembrou um sonho antigo que fez trazer diversas opções de cursos e aumentar a faculdade que antes possuía apenas graduação para Administração e Economia. “A estadualização da faculdade não foi concretizada, mas desta luta surgiram novos cursos, pois nos foi dito que para ser estadualizada teríamos que ter um número mínimo de cursos exigidos para uma universidade”.


  Os cursos estão aí, a estadualização não, porém existe um novo sonho e uma grande luta para a federalização. Grandes ações fazem da juventude universitária, indiferente à época, uma classe reconhecida pelos atos e mobilizações que fazem acontecer muitos direitos estudantis e civis. “Gostaria que logo fosse federalizada, principalmente, enquanto eu estiver estudando ainda”, admite Marques.


  O pai, otimista, acha importante envolver toda a sociedade nessa luta e arrisca: “Vamos comemorar os 38 anos com a faculdade já federalizada?”. A filha completa: “Ver que a faculdade que eu escolhi conseguiu crescer mais e contribuir com o crescimento da nossa cidade seria muito bom”.


  Estadualização, federalização. O sonho não acabou, nem para os antigos alunos e nem para os atuais.


 

por: divulgação

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