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ARTIGO – Estresse, informatização e poesia

 

Dia 4 de abril, o Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv) terá muita satisfação de apresentar ao público-leitor mais duas obras editadas por seu Conselho Editorial, forma de incentivo à pesquisa científica e à produção artística. As obras são: Informatização e Estratégia, de Roberto Antônio Hoffmann e Estresse e Trabalho Docente, das psicólogas Elizabeth Ulrich e Olga Mitsue Kubo.

Roberto Hoffmann busca dar respostas a questões que relacionam estratégias organizacionais ao processo de informatização de microempresas. É um trabalho, fruto de pesquisa de campo, realizada nas microempresas varejistas de Porto União. Leva o interessado a refletir sobre as vantagens da aplicação da informatização nos negócios em cada setor da empresa e sobre as estratégias organizacionais compatíveis.

Elizabeth Ulrich e Olga Mitsue Kubo permitem, com sua obra, que o professor universitário, e, por extensão, os demais professores, percebam as condições em que trabalham e as relações que estabelecem entre tais condições e seu próprio estresse. E que possam ir prevenindo problemas em outros contextos de atuação, nas relações afetivas, conjugais, de lazer, de trabalho, de convivência. Como diz o apresentador da obra, doutor em Psicologia Experimental e professor da Universidade Federal de Santa Catarina: “A obra é uma forte e boa contribuição para que se façam as pazes entre o trabalho e a saúde das pessoas, aí incluída a sanidade das interações com o mundo em que cada trabalhador vive, inclusive fora das situações de trabalho.”

Temos ainda, a alegria de lançar De um Pastor de Estrelas – Poemas da Vida Inteira, de autoria de Manoel Claro, que possui vasta produção poética, 20 cadernos de trovas, 7 livros em poema e prosa. Este é seu 8.º livro, em que o próprio autor, em seu posfácio, diz: “Livre de peias, cantei o amor, o ódio, a beleza e a feiúra da vida, exaltei o Bem e não caí na tentação de me lamentar pelos meus erros pessoais.”

Manoel Claro residiu algum tempo em Porto União e União da Vitória, atuando como militar e como professor. Lecionou na Uniuv, quando era ainda Face. Personalidade brilhante, carismática, irradia liderança e entusiasmo por onde passa. Seus primeiros livros de poemas, colocados nas mãos de adolescentes e jovens a preços acessíveis, em várias ocasiões, especialmente no evento anual da Feira Intercolegial Estudantil do Livro, que era coordenada pelo saudoso Pe. Estêvão Hubert, com toda certeza, foram sementinhas de valores, que têm florescido em nosso meio.

Hoje Manoel Claro mora em Ponta Grossa, é médico da família, e continua escrevendo. Seus textos cada vez mais cativam, pelas mensagens de vida, pela constante reflexão de situações existenciais por que todos passamos.

Um destaque para a obra Nossos Desafios, em que o autor coloca, de forma clara e direta, mensagens evangélicas, associadas ao dia a dia, o que justifica o subtítulo: uma visão do cristianismo. Pode-se dizer que é um profeta do nosso tempo.

Suas trovas são agradáveis pérolas de sabedoria. Diz ele: “A essência casada à norma, / que na beleza repouse! / A trova sem alma é forma, / vazia feito uma pose…”

E é assim que suas trovas dão muito o que pensar, apesar da aparente leveza: “Rezar agora, por mim, / do jeito como eu me sinto, / é dar um amendoim / ao elefante faminto.”

*Mestre em Lingüística Aplicada, membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi), professora de Língua e Literatura nos cursos  de Secretariado Executivo e Comunicação Social, e presidente do Conselho Editorial da Uniuv.

Esclareça suas dúvidas. Mande sugestões para esta coluna pelo e-mail prof.fahena@uniuv.edu.br

Esse texto foi originalmente publicado na coluna Questões de Estilo, da edição impressa nº. 2.035, do Jornal Caiçara, de 27 de março de 2009.

por: UNIUV

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