…pelo irmão sol, que faz o dia e que nos alumia;

…pela lua e pelas estrelas, preciosas e belas;

…pelo irmão vento, pelo ar, pela nuvem, pelo sereno, e todo o tempo;

…pela irmã água, preciosa e casta;

…pelo irmão fogo, que ilumina a noite;

…pela mãe e irmã terra…

         Mês de outubro, mês de São Francisco de Assis, o santo que nos ensina a louvar e a respeitar a natureza toda, como nossa irmã. E a terra como irmã e mãe.  (Maravilhoso!)

         Que seu Cântico das Criaturas produza nossa adesão  e  reflexão carinhosa sobre essa fraternidade original.  Que nossa razão, nossa emoção, nossa espiritualidade se integrem, e resultem em cuidado: cuidado com a natureza e com a humanidade.

         Peçamos ao Espírito Santo que nos dê  Sabedoria, para vivermos bem com nossos semelhantes, com solidariedade e com amor.  Aquele amor infundido em nós pelo Pai, que pode espelhá-Lo e tornar-nos profundamente enraizados na vivência dos princípios mais distantes do mal.

        Que nossa fé carregue em si o sal da paz, a doçura da ternura, a brisa do abraço sincero e do perdão, por onde passamos.  E que o nosso olhar mais amplo chegue ao universo como um todo, levando-nos a zelar de nossas plantinhas, árvores, bosques, florestas, mananciais, tanto quanto de um animalzinho de estimação.

        Desequilibrar a natureza é desequilibrar a vida humana, e um estudo ambiental, sustentável é tão importante  quanto o econômico, de sobrevivência ou dos alimentos saudáveis. Que meditando o Cântico das Criaturas cheguemos à paz, melhor presente que podemos pedir em nossas preces, fruto da justiça, e de uma espiritualidade vivificadora, nunca alienante ou meramente romântica.   Que o frio, o calor, os ventos, as águas, as montanhas, os mares e as pessoas nos levem a uma contínua oração  –  de Louvor e de Ação de Graças.

       São Francisco louvou a  Deus pelo  irmão sol,  pela irmã lua, estrelas, ventos, água, animais, fogo, terra, e termina com a chave para que tudo isso aconteça, o amor aos homens: “Louvado sejas  meu Senhor, por aqueles que perdoam por teu amor.

       Que o Espírito nos dê sabedoria, como deu ao rei Salomão, para levarmos uma vida bondosa e orante.  Que os universitários e mestres  da Uniuv se sintam irmanados, sob a coordenação amorosa  dos irmãos que a presidem agora, e abençoe os que os antecederam por todo o bem que realizaram e que desejaram alcançar.

       Jovens estejam atentos, unidos  pela motivação,  pelas amizades, pela alegria e pela fé. Digamos como o poeta: “Coloque um fim nas coisas e as coisas terminam. Agora, coloque o amor nas coisas e elas deixam de ser só coisas.” Façam assim com esses seus anos de estudos e mil e uma tarefas. Quão profícuo pode ser esse  tempo! Que assim seja!

  Paz e bem, Fahena ( Com carinho e com  saudade, claro)

por: UNIUV